A par com o guardião Nico Mantl, também Tiago Pinho obteve especial destaque na mais recente edição da Revista Lobos do FC Arouca. Coordenador de formação dos arouquenses desde a temporada 2021/22, o jovem arouquense efetuou um balanço da sua experiência desde então, bem como um balanço da mais recente época desportiva, onde todos os escalões de formação dos Lobos de Arouca garantiram a permanência nas divisões de Elite.
Tiago começou pelo balanço geral, onde evidenciou a dificuldade da sua tarefa aquando da entrada no clube, provocada pela pandemia, a qual, forçosamente, levou à interrupção das atividades desportivas da formação arouquense. “Foi uma temporada bastante difícil porque o número de atletas era bastante reduzido e a nossa formação estava um pouco desorganizada. A verdade é que todos os anos temos aumentado o número de atletas e, por consequência, o número de equipas. Além disso, conseguimos aumentar o patamar competitivo e, devido ao trabalho de todos os jogadores e treinadores que passaram por aqui, conseguimos colocar as três principais equipas na Elite de Aveiro”, começou por referir.
Quanto à mais recente época desportiva, confessou que foi “complicada”, contudo “muito positiva para todos”, tendo enumerado de seguida as razões para as “dificuldades a nível competitivo” em cada um dos escalões. “Em primeiro lugar, porque a nossa equipa de sub-19 tinha acabado de subir de divisão e, dada a qualidade da divisão Elite de Aveiro neste escalão, já sabíamos que ia ser um ano extremamente competitivo e que a nossa equipa precisaria de algum tempo de adaptação.
Em segundo lugar, o nosso escalão de sub-17, nas últimas temporadas, também não conseguiu ter a estabilidade competitiva pretendida, pois andava sempre em “subidas e descidas”, sendo que esta seria uma temporada muito importante para estabilizar a equipa neste patamar.
E, por último, no escalão de sub-15, sabíamos que a tarefa também seria muito complicada, porque a equipa também tinha acabado de subir de divisão e há quase uma década que não estava na Elite de Aveiro. Além disso, demos um passo muito importante para a nossa formação, com a criação da equipa B de iniciados, sendo que a forma de trabalhar e estruturar a temporada também acabou por ser diferente das temporadas anteriores”.
À data da entrevista, altura em que ainda estava em aberto a classificação final de um dos escalões, Tiago Pinho olhava para a proximidade desse objetivo como algo que se deve ao “trabalho incansável dos nossos atletas e de todos os treinadores” e que, a confirmar-se (como, de resto, veio a acontecer), seria “muito importante para o presente e futuro da nossa formação”.
E por falar em futuro, a entrevista conclui-se com um olhar para a temporada 25-26, na qual Tiago pretende que seja dada “continuidade ao bom trabalho que se tem feito em todos os escalões”, procurando “continuar a aumentar o número de atletas, aproximar os jogadores ao clube, continuar a evoluir no que diz respeito à qualidade de treino e, sem dúvida, continuarmos a melhorar os nossos resultados a nível competitivo em todos os escalões”.
A equipa de Iniciados B (sub-15) foi a primeira a concluir a temporada, tendo terminado em 6º lugar, com 46 pontos. Nos 26 encontros disputados, registaram-se 14 vitórias, 4 empates e 8 derrotas, com 102 golos marcados e 51 sofridos. O jovem André Ferreira foi o melhor marcador, tendo sido o autor de 31 tentos certeiros.
Seguiram-se os Juniores (sub-19), que terminaram em 12º lugar, com 31 pontos. Nos 30 encontros disputados, registaram-se 7 vitórias, 10 empates e 13 derrotas, com 56 golos marcados e 82 sofridos. Miguel Pinho, com 19 golos, foi o melhor marcador.
Curiosamente, os Juvenis (sub-17) também terminaram em 12º lugar, porém com 38 pontos. Nos 30 encontros disputados, registaram-se 11 vitórias, 5 empates e 14 derrotas, com 48 golos marcados e 65 sofridos. Miguel Pinho, com 19 golos, foi o melhor marcador. Costinha, com 15 golos, foi o melhor marcador.
Por último, os Iniciados (sub-15) acabaram a temporada em 10º lugar, com 35 pontos. Nos 30 encontros disputados, registaram-se 9 vitórias, 8 empates e 13 derrotas, com 41 golos marcados e 59 sofridos. Gui Tavares, com 13 golos, foi o melhor marcador.
Texto: Simão Duarte
Foto: FCA
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