Eleições nos EUA: Trump regressa à Casa Branca

Foi pela noite dentro do passado dia 6 de novembro que se consumaram as eleições americanas, cujo resultado revelou uma vitória contundente de Donald Trump. Em primeira análise, esta vitória do candidato republicano é histórica, pois “pela primeira vez em 235 anos de história, desde que George Washington viu confirmada a sua eleição como primeiro presidente dos Estados Unidos da América, em 1789, uma maioria de eleitores norte-americanos elegeu para liderar a Casa Branca um antigo Presidente que já tinha sido destituído duas vezes pela Câmara dos Representantes (ambas não confirmadas pelo Senado), que foi alvo de 88 acusações criminais nos últimos 20 meses, que foi considerado culpado de agressão sexual e difamação, e que aguarda a leitura da sentença num processo de falsificação de documentos, pelo qual foi condenado há seis meses”, lê-se na introdução de uma notícia do Público.

Donald J.Trump entra também para a história, pois tornou-se o presidente mais velho da história da democracia norte-americana. Aos 78 anos e 220 dias na data da tomada de posse, Trump acaba mesmo por ultrapassar Joe Biden por 159 dias. No discurso de vitória, o 47º Presidente dos EUA reforçou as bandeiras que usou durante a campanha.

“Para ser franco, acho que este foi o maior movimento político de sempre. Nunca houve uma coisa assim neste país. E agora vai atingir um novo nível de importância porque vamos ajudar o país a sarar. É uma vitória política que o país nunca viu. Quero agradecer ao povo americano a honra extraordinária de ter sido eleito o vosso 47º presidente e o 45º presidente”, começou por referir, numa fase em que este ainda não possuía os 270 eleitores necessários, mas os números já indicavam de que tal iria mesmo acontecer.

“Vou governar com uma simples palavra de ordem: promessas feitas, promessas realizadas. E peço a todos os cidadãos, em todo o país, para se juntar a mim nesta missão nobre e justa. É altura de ultrapassar as divisões dos últimos 4 anos, é tempo de nos unirmos. E vamos tentar, temos de tentar. Vai permitir-nos tornar a América grande de novo”, continuou.

Recorde-se que, durante a campanha, Donald J.Trump prometeu uma série de medidas em áreas diversas, tais como:

  • Conclusão do muro na fronteira com o México
  • Endurecimento das medidas de imigração, como, por exemplo, efetuar deportações de quem tente entrar ilegalmente, mas também de quem já está nos EUA, inclusive ao abrigo de programas humanitários
  • Acabar com a guerra na Ucrânia em 24 horas
  • Acabar rapidamente com o conflito no Médio Oriente
  • Corte de financiamento público a escolas que promovam temas da “agenda woke”

11 Mortes devido aos atrasos do INEM

A Secretária de Estado, Cristina Vaz Tomé, lamentou as mortes ocorridas na última semana e referiu que não se sabe teriam ocorrido se o INEM chegasse a tempo. Um inquérito às mortes já foi aberto pela Inspeção-Geral das Atividades em Saúde devido aos alegados atrasos na resposta do INEM.

Estas mortes, ao que tudo indica relacionadas com a falta de socorro pelo INEM resultaram na abertura de cinco inquéritos pelo Ministério Público. Estes procedimentos deveram-se à alegada falta de assistência por parte do INEM em Bragança, Cacela Velha, Vendas Novas, Almada e Ansião.

PS acusa governo de negligência

Pedro Nuno Santos, Secretário Geral do PS, (e outros líderes partidários), acusou, esta sexta feira, o governo de “negligência” devido à greve no INEM, que foi suspensa após reunião com o Sindicato dos Técnicos de Emergência Hospitalar e a Ministra da Saúde. Montenegro rebateu dizendo que os problemas do INEM não se resolvem demitindo a Ministra da Saúde, Ana Paula Martins, e atribuiu responsabilidade a todos os membros do governo. Acrescentou que “a consequência política quando há problemas é resolvê-los”, e não “mudar pessoas para o problema continuar”.

Marcelo rebelo de Sousa, por sua vez, pediu soluções rápidas para os percalços decorridos durante esta semana, e refere que não é a melhor altura para se falar numa possível saída de Ana Paula Martins.

Neste momento, são já 11 as vítimas mortais associadas aos atrasos no atendimento de emergência médica, e os técnicos de emergência médica pré-hospitalar, que realizaram greve, não se sentem responsáveis pelas mortes.

Texto: Simão Duarte e Ana Isabel Castro

Fontes: Público, RTP, Sábado,RR

 

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Ana Isabel Castro
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