Às 15h30 da tarde deste domingo, o Estádio Municipal de Arouca vai acolher o duelo entre FC Arouca e CD Nacional, referente à terceira jornada da Liga Portugal, onde os arouquenses procurarão conquistar os primeiros pontos e os madeirenses responder à goleada que sofreram diante do Sporting (1-6 para os leoninos). Os estudantes arouquenses têm entrada gratuita.
O histórico de confrontos entre as duas equipas é relativamente curto, com o empate a ser o resultado mais repetido: das 11 vezes em que se encontraram, cinco terminaram empatadas (e sempre com golos), quatro com vitória arouquense e duas com vitória alvinegra. A última vez que se encontraram foi na Segunda Liga, na época 17/18, em que o Nacional saiu do vale de Arouca com os três pontos.
Na conferência de imprensa de antevisão, Gonzalo García voltou a mostrar-se descontente com alguns pormenores da equipa, mas afirma que a equipa vai lutar pelos três pontos.
Eis algumas das perguntas efetuadas ao técnico:
– O que espera do jogo e se sente que esta é a altura ideal para enfrentar o Nacional, que tem apenas um ponto e sofreram uma goleada na última jornada?
“Espero um jogo difícil. O último jogo foi frente ao Sporting, que está a golear todas as equipas contra quem joga. Não é uma grande referência esse último jogo, mas no primeiro jogo (empate a uma bola frente ao AVS) penso que jogaram bem à bola, estiveram bem durante muitos momentos do jogo, viu-se que querem assumir o protagonismo do jogo, uma equipa que está a trabalhar bem. Não sei se é um bom momento ou não para os defrontar, nós temos de nos focar na nossa equipa e ir para conquistar os três pontos. Creio que amanhã é uma boa oportunidade para nós continuarmos a fazer algumas coisas que estamos a fazer bem e não deixar escapar o jogo sem necessidade.”
– No último jogo, referiu que faltou agressividade à equipa. Foi algo a ser trabalhado na semana de treinos?
“A agressividade que mostramos no primeiro jogo é a que temos de mostrar sempre. Não tivemos agressividade a mais, foi um jogo disputado, fomos agressivos. A pressão foi agressiva e com intenção de ganhar a bola. Essa é a equipa que temos de ser. No segundo jogo, sinto que começamos bem, mas logo, muito facilmente, eles conseguimos tirar-nos a bola. Havia uma sensação de falta de contundência. E os golos foram desnecessários.”
– Nos últimos dois jogos, o Arouca sofreu 3 golos cujos problemas começam nas alas, mais especificamente na esquerda. Sabendo que ofensivamente quer o maior número de homens no ataque, incluindo os laterais, e que grande parte das equipas em Portugal apostam na rapidez dos extremos, irá procurar treinar melhor a recuperação defensiva ou pensa que foram erros que surgiram durante o jogo e que serão resolvidos facilmente?
“Não, no primeiro jogo, o Vitória teve uma ocasião, que foi o golo, que não foi uma ocasião, porque estávamos bem posicionados e podíamos tirar a bola. Mais uma vez, a falta de contundência, quando vem o cruzamento, tiramos dali a bola e acaba o lance. Contra o Moreirense, fizemos um penálti sem necessidade, estávamos organizados defensivamente, mas não houve agressividade no lance que antecede o penálti. Nós temos gente posicionada, mas não temos agressividade. No jogo contra o Moreirense, qualquer bola que caía era um problema e tínhamos mais gente que eles. Não posso por mais gente, não posso jogar com 15! Eu aprendi que, no futebol, a tática é uma coisa, mas se perdes todos os duelos, a tática não importa. Podes ser a melhor equipa do mundo a jogar e taticamente, mas se perdes todos os duelos, a tática morre. Não sinto que seja algo tático, eu vi os golos (Moreirense). Uma bola vai para a área, todos os nossos jogadores olham para a bola, mas ninguém saltou, só saltou um deles.”
No que toca às ausências, Quaresma, Fontán, Kouassi e Lawal (estes últimos dois com lesões de maior duração) são ausências certas, Pedro Santos e Cristo foram reavaliados no treino de ontem (sábado) e é uma incógnita se serão ou não opção. Entre ambos, é mais provável a inclusão de Cristo, como Gonzalo García revelou: “Confio que o Cristo regresse. Ele treinou dois dias com a equipa, e bem, mas está em dúvida, vai treinar hoje (sábado) para ver como se sente.”
Djibril Soumaré, lesionado, e Douglas Sequeira, reforço que aterrou no início desta semana na Madeira e ainda não está entrosado, são as únicas ausências dos insulares para a partida que terá o apito inicial dado pelo árbitro Sérgio Guelho às 15h30 deste domingo.
Os onzes iniciais prováveis
Foto: Sofia Brandão
Texto: Simão Duarte
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