Boavista sobe ao quarto lugar após vencer FC Arouca (1-2)

Apesar da vitória “as panteras” obtiveram uma fraca prestação

Desde que está de volta à I Liga, o início desta época foi a melhor de sempre para o Boavista. Apesar de ter vencido o FC Arouca os axadrezados não brilharam, sendo que os primeiros ficaram reduzidos a 10 elementos e terminaram o jogo apenas com nove jogadores. Apenas Martim Tavares mostrou alguma chama perante a passividade dos negros, uma vez que foi o responsável pela reviravolta no Estádio Municipal de Arouca após os da casa serem os primeiros a marcar. Estiveram 1396 espectadores em Arouca.

Rigor e equilíbrio foram os fatores mais importantes que Armando Evangelista quis incutir nos seus jogadores frente ao Boavista, e, para isto, resolveu delegar em Soro todas as suas esperanças. No fundo o médio recuava para a defesa para marcar Bonezik, de forma a deixar mais livres os dois centrais para estes “inovarem”. Todavia uma tática que pareceu bastante eficaz depressa se mostrou infrutífera, uma vez que ao minuto dez uma entrada desatenta de Makouta resultou em cartão vermelho para Soro, transformando “equilíbrio” -em- “um jogador a menos”, num ápice.

Os arouquenses tiverem de redefinir a sua estratégia, mas sem perder o foco pedido pelo seu técnico, apesar de o Boavista acabar por assumir as rédeas da partida, mas perante um Arouca muito fechado sobre si, e que pouco ou nenhum espaço dava para que surpresas ocorressem.

Pouco depois contra tudo e todos o Arouca foi o primeiro a marcar, aos 27 minutos, Tiago Esgaio combinou bem com Mujica, e após se encontrar isolado não se temeu contra César. Apesar da surpresa inicial as panteras não deixaram de lado a determinação e Sasso, de cabeça, fez o empate.

Após o empate, o Boavista voltou a ficar apático e sem força para perfurar a defesa do Arouca, deste modo, Petit lançou Salvador Agra e Martim Tavares para o segundo tempo, para conseguir ter mais gente próxima da área dos arouquenses.

O segundo tempo caracterizou-se por mais posse de bola do Boavista, apesar deste não saber o que lhe fazer, e por um Arouca que se acomodou mais à defesa do que a outra coisa.

Isto até ao minuto 70, altura em que Martim Tavares, após um pontapé de canto deu a vantagem aos axadrezados, marcador que se manteve até ao final.

Fotos: Pedro Fontes

sobre o autor
Ana Isabel Castro
Discurso Direto
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