Autarcas do Tâmega e Sousa reivindicam reforço de fundos comunitários para a região

Presidente José Rocha esteve presente

O edil paivense José Rocha participou, na semana passada, na reunião da Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa (CIM do Tâmega e Sousa) com a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), com o objetivo de preparar o próximo ciclo de fundos comunitários para a região. Neste encontro, que decorreu na sede da CIM do Tâmega e Sousa, em Penafiel, estiveram presentes todos os presidentes das Câmaras Municipais que integram a CIM do Tâmega e Sousa, bem como o Presidente da CCDR-N, António Cunha, e Vice-Presidente, Beraldino Pinto.

Da ordem de trabalhos da reunião, conforme refere nota da CIM, constaram o ponto da situação da execução do Norte 2020 e da preparação do próximo ciclo de fundos comunitários 2021-2027 para a região Norte (Norte 2030), dois pontos com implicações diretas na atualidade e no futuro da região do Tâmega e Sousa, bem como a proposta de Acordo de Parceria Portugal 2030, que está em discussão pública.

Nesta reunião, foram ainda partilhadas informações socioeconómicas relevantes da região Norte e das suas sub-regiões, tendo o Presidente da CCDR-N reconhecido que, neste âmbito, o Tâmega e Sousa é uma “região-problema”, apresentando dos piores indicadores do País, um cenário que se estende ao atual ciclo de financiamento comunitário (Norte 2020), no qual a região do Tâmega e Sousa tem também dos piores indicadores da região Norte. De destacar o facto de o Tâmega e Sousa registar um fundo aprovado por habitante no valor de 2.028€, o mais baixo das oito NUTS III que compõem a região Norte, sendo a média da região de 2.860€/hab.

Face aos indicadores apresentados, os autarcas do Tâmega e Sousa voltaram a reivindicar ao Presidente da CCDR-N uma discriminação positiva na captação de fundos do próximo quadro comunitário, por considerarem que, só desta forma, será possível resolver os problemas estruturais desta região, para que a mesma seja uma verdadeira “região-oportunidade” e não uma “região-problema”, tendo o Presidente da CCDR-N manifestado o seu empenho em trabalhar com a CIM do Tâmega e Sousa no sentido de criar mais oportunidades para este território.

Segundo informação da CIM do Tâmega e Sousa, todos os autarcas deste vasto território, pronunciaram-se ainda sobre os domínios ou tipologias de investimento que consideram prioritários para a região no próximo quadro comunitário 2021-2027, salientando a necessidade de investir na mobilidade e nos transportes, mais concretamente na ferrovia, na atracão e captação de investimento empresarial, bem como de instituições universitárias e centros de investigação, desenvolvimento e inovação, considerados fundamentais para preparar o Tâmega e Sousa para os desafios futuros.

sobre o autor
Ana Isabel Castro
Discurso Direto
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