Marcelo considera que se impõe manter o estado de emergência para “permitir ao Governo continuar a tomar as medidas mais adequadas para combater esta fase da pandemia”.
O Parlamento debate e vota, esta quinta-feira, a renovação do estado de emergência até 16 de março, para permitir medidas de contenção da covid-19.
O documento tem, à partida, aprovação assegurada com o apoio de PS, PSD, CDS-PP e PAN.
No texto introdutório do diploma enviado para o parlamento, o Presidente da República defende que “o futuro desconfinamento deve ser planeado por fases, com base nas recomendações dos peritos e em dados objetivos, como a matriz de risco, com mais testes e mais rastreio, para ser bem-sucedido”.
Marcelo Rebelo de Sousa considera que se impõe manter o estado de emergência para “permitir ao Governo continuar a tomar as medidas mais adequadas para combater esta fase da pandemia” de covid-19, mas pede ao executivo que “aprove igualmente as indispensáveis medidas de apoio” às famílias e empresas, incluindo moratórias e apoios a fundo perdido.
PSD EXIGE AO GOVERNO QUE APONTE “UM CAMINHO” PARA O DESCONFINAMENTO
O PSD exigiu ao Governo que aponte “um caminho” para o desconfinamento, defendendo que este deve ocorrer “quando os indicadores assim o justificarem” e sem uma data previamente marcada.
O deputado e vice-presidente do PSD, André Coelho Lima acusou ainda o Governo de falhar sucessivas promessas, como a de distribuição de computadores aos alunos, e alertou que “a mentira mata a democracia”.
“O PSD não embarca em imprudências. Não exige qualquer desconfinamento. Mas exige que o Governo governe. Faça o seu trabalho e saiba indicar um caminho aos portugueses. Porque é essa a sua função”, defendeu o deputado e vice-presidente social-democrata André Coelho Lima.
O dirigente do PSD invocou as declarações de quarta-feira do presidente do partido, Rui Rio, para defender que os sociais-democratas já apresentaram “a sua própria proposta” para o desconfinamento.
A proposta do PSD defendeu, “não indica por isso que o desconfinamento deva ocorrer dentro de um mês ou dentro de um ano, mas apenas quando os indicadores assim o justificarem”.
“Parece-nos óbvio e fácil de perceber”, disse, admitindo, tal como já tinha feito Rio, que esse desconfinamento possa acontecer a diferentes ritmos nas várias regiões pelo país.
“Não se chama a isso desigualdade mas equidade. Tratando igual o que é igual e diferente o que e diferente”, defendeu.
André Coelho Lima justificou o voto favorável do PSD em todos os pedidos de autorização do estado de emergência por ser “aquilo de que o país precisa”. S.N
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