No final do primeiro encontro oficial da temporada, o treinador do FC Arouca, Vasco Seabra, demonstrou-se muito satisfeito com o desempenho da equipa, bem como com o espírito da mesma, mas deixou ainda um alerta quanto ao nível de agressividade demonstrado nos últimos 20 minutos do encontro, altura em que o AFS reduziu a desvantagem no marcador.
Estas foram as palavras do técnico na conferência de imprensa pós-jogo:
“Muito satisfeito com o desempenho da equipa, com a energia e o entusiasmo que colocamos no jogo. Penso que, desde o início, quisemos ser dominadores, proativos no jogo, a entrar e a dominar o adversário. Fomos eficazes logo no início, porque fizemos logo o golo do Trezza, mas foi no decorrer daquele que estava a ser o domínio da partida e os espaços que estávamos à procura.
Na primeira e na segunda parte, fomos muito fortes no jogo de corredores, na forma como atraíamos (a marcação) e procurávamos explorar, porque o AVS defendia de forma diferente nos dois corredores. Acho que é uma vitória justa, que realmente a qualidade que a equipa teve.
Em relação aos reforços, o Arnau (Solà) acabou por sair ao intervalo. Estava com cartão, sentíamos que o Tunde era um jogador que estava constantemente a ficar para transição. Não defendia tanto em corredor, o que conseguimos explorar, mas também era uma ameaça quando o AVS ganhava a bola. Como tinha cartão, sentimos que era penalizador poder tê-lo em campo. Manteve-se na construção como a gente queria.
O Lee (Hyunju) muito bem entrelinhas, conseguiu sempre acrescentar ao jogo da equipa, tanto defensivamente como ofensivamente. Foi um jogador muito completo durante todo o jogo.
O Nais (Djouara) foi em crescendo durante o jogo. Começou, depois de meio da primeira parte para a frente, a apresentar aquilo que nós já conhecemos deles. Jogador refinado, consegue combinar, atacar a profundidade. Forte também no momento de finalização.
Depois entrou o Mateo (Flores), numa fase em que estávamos mais em resguardo de baliza do que em proatividade.
Satisfeito com eles, com a equipa no global, mas com o alerta de que, nos últimos 20 minutos, teremos de manter um nível de agressividade mais alto. Podemos não estar constantemente com a bola, mas com um nível de agressividade mais alto. Feliz com o desempenho da equipa e com a quantidade de adeptos que vieram ver o jogo”.
“É muito pouco importante, entre aspas, sabendo que é muito importante a forma como conseguimos fazer os três golos. Infelizmente, sofremos um já na parte final, mas importante pelo facto de criarmos oportunidades, a equipa conseguir ter capacidade para fazer golos.
É muito bom conseguirmos vencer, é bom conseguirmos vencer de forma relativamente confortável. Felizes, mas com os pés no chão, sabendo que vamos ter de trabalhar muito, correr muito e que o campeonato está mesmo a começar”.
“Não, iríamos fazê-lo já com o Arnau (Solà). Sentíamos que o Tunde não estava a voltar para fechar corredor, então queríamos progredir com a bola com o Fontán ou com o Taichi (Fukui), que podia montar aí. Preferíamos que fosse o Danté a ir por fora, porque ficávamos com uma situação de dois para um no corredor, com o Nais (Djouara) a ir por dentro. Nesse momento, ou a bola entraria direta no Danté ou então, aquilo que procurávamos era que, já que o Tunde não voltava, que a bola pudesse entrar por fora e abrisse o espaço lateral-central para depois poder explorar pelo Nais (Djouara). Felizmente, conseguimos fazê-lo e tivemos muito volume, no início da segunda parte, principalmente por aquele corredor”.
Texto e Foto: Simão Duarte
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