Esta tarde, pelas 18h00, o FC Arouca recebe o Famalicão, em encontro a contar para a 28ª jornada da Liga Portugal. A sete jornadas do final, os arouquenses partem para este encontro algo desfalcados, já que não vão poder contar com David Simão e Tiago Esgaio até ao final da época, bem como Galovic (lesionado desde o arranque da temporada). Nandín, Pablo e Matías Rocha partem em dúvida para o encontro.
O histórico de confrontos é favorável aos Lobos de Arouca, que, nos 12 duelos, registam seis vitórias, ao passo que os famalicenses têm apenas três. Registam-se ainda três empates. Contudo, o histórico joga totalmente a favor dos arouquenses no que diz respeito aos duelos disputados apenas e só no Municipal de Arouca, já que o FCA venceu todos esses cinco encontros. Um bom presságio para os arouquenses, na medida em que não vencem um jogo em casa desde fins de janeiro (Moreirense).
Na conferência de imprensa de antevisão, o treinador Vasco Seabra falou da lesão de Esgaio (algo que pode conferir no nosso site, na notícia “Tiago Esgaio também falha a reta final da época”), analisou o adversário e confessou que o ataque tem sido uma preocupação nos treinos. Estas foram algumas das questões colocadas ao técnico:
“É um Famalicão forte, que nos últimos jogos tem vindo numa fase também de crescimento. Falamos a semana passada de uma equipa (SC Braga) que, nos últimos 10 jogos, tinha o maior número de pontos. Falamos esta semana de uma equipa (Famalicão) que, nos últimos 10, foi a quinta equipa com mais pontos conquistados.
Revela também o crescimento e o equilíbrio que a equipa tem tido. Bons valores individuais, coletivamente uma equipa estável, mas que nós temos capacidade para competir e conseguirmos superar. Sentimos que vai ser, mais uma vez, um jogo muito competitivo, onde, se nós estivermos no nosso melhor, vamos conseguir competir e temos condições para conseguir vencer. E também uma oportunidade de nos conseguirmos aproximar de um adversário que queremos alcançar, queremos conseguir subir patamares.
Bom adversário, bom tempo para amanhã, tendo em conta as vicissitudes que iam estar previstas, regressamos a casa. Queremos muito pontuar e vencer em casa para voltarmos à aura da vitória caseira.”
“É uma pressão saudável, que nós temos internamente para nós mesmos, que é cada jogo tentarmos realmente ganhar os pontos. Não conseguimos em Braga, infelizmente, aos 90’, acabámos por mandar a bola ao poste e não nos permitiu pontuar. Mas a verdade é que olhamos para o jogo com muitas coisas boas que fizemos, tivemos um período de cinco minutos onde tivemos um apagão coletivo e em que não conseguimos lidar com essa adversidade que o jogo nos impôs. Tirando esse período, olhamos para o jogo com muitas coisas positivas, que queremos pegar nelas e trazê-las para o jogo (Famalicão).
Olhamos para o jogo com uma expetativa alta, uma pressão interna positiva, naquele estado que nos parece ótimo de querer competir para conseguirmos esses mesmos pontos. É essa responsabilidade que temos de ter, lutar por esses pontos com tudo aquilo que nos diz respeito, na atitude, crença, convicção, determinação, raça. São tudo adjetivos que nós queremos colocar e passa-los para dentro de campo”.
“Tem vindo a ser quase desde que nós chegamos. Houve alturas em que realmente produzimos muitos remates, éramos das equipas que mais produziam remates, e efetivamente nestes dois jogos abrandamos um pouco a esse nível. O nível de volume de jogo que tivemos com o Braga já foi mais condizente com aquilo que é a nossa normalidade. Na primeira parte, e eu acabei por admiti-lo no final do jogo, achei que nos faltou mais de baliza.
Tem sido um trabalho que que tem sido quase contínuo desde a nossa chegada, porque sentimos sempre que tínhamos capacidade para fazer mais golos. Andamos muitas semanas a marcar, temos marcado em quase todos os jogos. A verdade é que, ao nível de jogo que temos e à capacidade que vamos tendo de superar as pressões dos adversários, temos forçosamente de terminar mais vezes os lances.
Falamos com os nossos jogadores sobre isso, o nível de agressividade do ataque à bola, das zonas em que atacamos e da forma como atacamos em cima dos defensores, para que eles não tenham o à vontade que tem tido para conseguirem cortar os lances que temos na área. Por exemplo, em Braga, fizemos zero remates (1ª parte), mas há um golo anulado que seria uma jogada fantástica nossa. E tivemos ainda três/quatro aproximações em que estamos em cima da área do adversário e acabamos por ou não cruzar ou não rematar e isso impede-nos de ficar mais próximos do golo.
É uma coisa que tem vindo a ser um dos nossos objetivos, que esse volume de remates sejam maiores, mas nas últimas duas semanas não escondo que tem sido mais falado entre nós.”
O lote de jogadores à bica no que toca aos cartões amarelos aumentou: Alfonso Trezza, Chico Lamba, Jason Remeseiro, Taichi Fukui e Weverson, caso vejam amarelo no jogo desta tarde, falham o próximo duelo contra o Benfica.
Os onzes prováveis de FC Arouca e FC Famalicão
Texto: Simão Duarte
Foto: FCA
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