No passado fim de semana, o CJSA disputou o último encontro da 1ª Fase da Taça Nacional Feminina de Promoção, no qual defrontou o Lusitânia de Lourosa, primeiro classificado do grupo.
Como o Discurso Direto referiu na notícia do jogo anterior, existiam vários cenários ainda em aberto no que toca à qualificação dos cinco melhores segundos classificados (antes da jornada 10, era a equipa do CJSA quem lidera essa tabela), os quais podem fazer com que a equipa do CJSA não integre esse lote. Existia ainda um outro cenário, no qual, em caso de vitória contra o Lusitânia de Lourosa , o CJSA poderá passar este grupo E em primeiro lugar, se registar uma vitória por dois golos de diferença (um 2-0, por exemplo), a qual registará uma diferença de golos maior do que a do primeiro confronto entre as duas equipas (3-2 para a equipa de Lourosa, ou seja, diferença de um golo apenas).
Com o olhar no cenário melhor e mais seguro, o da vitória, foram as meninas do CJSA quem entraram melhor na partida, com as primeiras aproximações à área, mas sem conseguir rematar. Juliana Ramos foi a autora das primeiras chances de perigo, primeiro com um remate cruzado que passou ligeiramente ao lado do poste e, de seguida, com um tiro de longe, para defesa a dois tempos de Gabriela Peixoto.
O primeiro tempo resume-se às várias aproximações perigosas do CJSA à área adversária, dominando o encontro. Num dos lances de maior perigo, uma carambola na área, existiram pedidos de penálti, mas a árbitra nada assinalou, algo que motivou fortes protestos do público, que compareceu em número considerável no Campo Afonso Pinto Magalhães. Momentos antes, num lance em que uma atleta do CJSA se encontrava isolada e em direção à baliza, uma falta de Eliana Pinho apenas foi merecedora de cartão amarelo, tendo existido pedidos de um cartão vermelho, os quais não foram atendidos.
Totalmente contra a corrente do jogo, o Lusitânia marcou em cima do minuto 45. A partir de um canto, Eliana Pinho apareceu em evidência e cabeceou para o fundo das redes.
No arranque do segundo tempo, manteve-se a toada do jogo, com Ana Costa a ameaçar a baliza adversária nos primeiros minutos. Contudo, aos 48’, Márcia Ferreira fez o 0-2, com um chapéu à guardiã Ana Assunção, que saiu dos postes para discutir um lance. Apesar da ingratidão do resultado, perante o desenrolar da partida, as atletas do CJSA não baixaram os braços e continuaram a dar tudo. Joana Ramos esteve perto do golo, atirando para uma baliza vazia, contudo, o golo foi evitado por um corte adversário já bem perto da linha.
Pertenceu a Carolina Almeida a autoria do 1-2, ao minuto 78, para grande festa do público, que continuou a puxar pelo CJSA. Na reta final, esteve à vista o 2-2, num livre bombeado para a área, contudo a bola acabou por parar aos pés da guarda-redes adversária.
Nota ainda para o espírito de entreajuda, já presente noutros jogos do CJSA, onde o seu massagista, Ivo Correia, prestou auxílio à massagista adversária, que se lesionou.
Após o apito final, existia um sentimento de frustração, devido às incidências da partida. Desconheciam-se os resultados dos outros encontros, os quais, durante esta semana, se ficaram a conhecer: o CJSA alcançou a qualificação para a 2ª Fase, juntamente com a ADJ Mouquim, o SC Amambres, o Académico de Viseu e ainda o SC Castêlo Maia. A 2ª Fase da 1ª Eliminatória será disputada no próximo dia 13 de abril, pelas 16h00, na qual o CJSA irá deslocar-se ao terreno do FC Penafiel.
O onze inicial da equipa do CJSA no derradeiro duelo
Texto: Simão Duarte
Fotos: Sofia Brandão
O envio da nossa newsletter é semanal.
Garantimos que nunca enviaremos publicidade ou spam para o seu e-mail.
Pode desinscrever-se a qualquer momento através do link de desinscrição na parte inferior de cada e-mail.