Diário de Aveiro comemorou 25 anos e traçou o “ADN de uma Região”

No suplemento “Especial Aveiro Norte”, os autarcas do Distrito definiram o estado de desenvolvimento dos Municípios que presidem

 

Na edição do passado dia 24 de fevereiro, o Diário de Aveiro disponibilizou aos seus leitores, juntamente com o jornal impresso, um suplemento de comemoração dos seus 25 anos. Nesse complemento, foi feita uma pergunta a todos os autarcas municipais do Distrito sobre o estado de desenvolvimento do seu concelho, além de uma reportagem onde se salientava as maiores atrações e os maiores ativos de cada região.

 

A questão em concreto era como cada autarca definia o “estado de desenvolvimento do seu concelho e as perspetivas de futuro partindo de uma análise da evolução dos fatores históricos (setores de atividade e produtos endógenos) do progresso local somando-lhe os passos dados em termos de “captura” e desenvolvimento de novas áreas e meios que garantam a competitividade do Município”.

“Somos um Município que soube conciliar, com mestria, a rusticidade e modernidade”

A Presidente da Câmara Municipal de Arouca, Margarida Belém, em resposta à questão, não deixou de evidenciar que Arouca é um concelho “de forte matriz rural, no qual o setor primário foi um importante motor de desenvolvimento” e que definiu a identidade local. Nesse sentido, e com um “diversificado património natural” e “cultural”, o concelho, na “ultima década e meia”, tem seguido uma estratégia de “desenvolvimento territorial assente na valorização dos recursos endógenos”, denotou a autarca. “Somos um Município que soube conciliar, com mestria, a rusticidade e modernidade, (…) que soube modernizar-se sem perder a identidade, e comprometer o seu legado histórico. Fizemos do turismo um motor de desenvolvimento económico e social com a criação, primeiro, do Arouca Geoparque Mundial da UNESCO e, depois, com o lançamento de infraestruturas turísticas únicas e multipremiadas”, acrescentou.

Margarida Belém salientou que estes investimentos permitiram colocar Arouca no “mapa do turismo a nível mundial”, na medida em que foi conseguida a redução da sazonalidade da atividade, passando Arouca a receber, todos os dias, turistas. Referiu igualmente a abertura da unidade hoteleira de 5 estrelas que iniciará atividade, em abril, no Mosteiro, e será “vital para o relançamento deste monumento como âncora do turismo a nível local”. A autarca não esqueceu o investimento no setor secundário, com os 2,5 milhões de euros usados na requalificação e valorização das zonas industriais, e na modernização e digitalização do comércio local onde, até ao final do ano, vão investir mais de 1 milhão de euros com a criação do Bairro Digital.

“O desenvolvimento sustentável será um eixo prioritário para o crescimento equilibrado do concelho”

José Rocha, edil paivense, denota na mesma publicação que Castelo de Paiva tem vindo a trilhar “um caminho de desenvolvimento sustentado, ancorado na valorização dos seus recursos endógenos e na diversificação da sua economia”. O concelho, que historicamente está ligado à exploração mineira e à agricultura, teve de se transformar economicamente, uma adaptação necessária para “reorientar o tecido produtivo apostando na indústria, turismo e na valorização dos produtos locais”, tais como o “vinho verde, doçaria tradicional e recursos florestais.”

Projetos como a “requalificação da frente ribeirinha, fortalecimento da rede viária e a dinamização de eventos culturais e desportivos” têm sido fundamentais para atrair novos visitantes e novas oportunidades económicas. Segundo o responsável concelhio esta aposta na inovação empresarial tornou-se fundamental para a fixação de jovens e para a competitividade da região. Em suma, e tal como realçou, o “desenvolvimento sustentável, através da valorização ambiental e economia verde”, será um “eixo prioritário para o crescimento equilibrado e duradouro”.

“Vale de Cambra é um concelho de oportunidades onde vale a pena viver”

Considerada como “a capital do aço inoxidável e berço nacional dos laticínios”, Vale de Cambra assume-se hoje como um “território de oportunidades e de elevado potencial, pela capacidade de realização dos seus agentes económicos, mas também sociais, culturais e industriais”. Quem o destacou foi José Pinheiro, Presidente da Câmara Municipal, que não deixou de afirmar que a região é rica em “empresas líderes na área das madeiras, embalagens metálicas e enchimento de aerossóis”, recordando que está também estabelecido no concelho a empresa líder de mercado no fabrico do queijo flamengo.

Mas não só de indústria vive Vale de Cambra, pois o concelho tem um “vasto território”, com uma montanha de “enorme potencial”, que é valorizada pelo município através do “Centro de interpretação da Serra da Freita, a Casa da Broa de Paraduça, o Miradouro do Cabeço do Gralheiro, a Cascata do Poço do Linho, o Parque de Junqueira e Percursos Pedestres”. Além disso, orgulham-se de ser um exemplo, por oferecerem “qualidade de vida à sua população”, através de um “planeamento sustentável e competitivo” que tenta, em cada situação, “olhar pela comunidade” e tentar “ir ao encontro das suas necessidades”.

Segundo José Pinheiro, Vale de Cambra é, por isso, um concelho de oportunidades que vale a pena conhecer, mas onde, acima de tudo, vale a pena viver.

Texto: Ana Isabel Castro

Fonte: Diário de Aveiro

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