Ambas as equipas têm estado em boa forma
Invicto em 2025 (3 vitórias e 1 empate), o FC Arouca procurará dar sequência à boa forma e ao bom jogar esta noite, na receção ao Rio Ave. O encontro, que marca o fecho da jornada 21, está marcado para as 20h15. A jogar em casa e perante os seus adeptos, o FC Arouca, atual 12º classificado, em caso de vitória, vai roubar o lugar que pertence, precisamente, ao Rio Ave (10º lugar).
O histórico de confrontos entre ambas as equipas revela bastante equilíbrio: em 18 jogos, registam-se 7 vitórias do Rio Ave, 4 empates e 7 triunfos do FC Arouca. Porém, se olharmos apenas para os jogos no Municipal de Arouca, palco onde grande parte dos confrontos foram efetuados (10) há vantagem arouquense: 3 vitórias do Rio Ave, 2 empates e 5 triunfos do FC Arouca.
Na conferência de imprensa de antevisão à partida, o técnico Vasco Seabra analisou o adversário, abordou a melhoria da equipa arouquense e denotou a importância do encontro de hoje. Estas foram algumas das palavras do técnico dos Lobos de Arouca:
“O Rio Ave que espero é um Rio Ave forte, que nos últimos sete jogos perdeu só com o Sporting. Ou seja, uma equipa que, nos últimos sete jogos só perde com o campeão nacional, é uma equipa que, naturalmente, vem num momento bom e de qualidade. Por isso acredito que o Rio Ave está motivado e que vai acabar por chegar fresco ao nosso jogo. E nós vamos ter que estar num registo muito alto. Queremos dar sequência também àquilo que temos vindo a fazer. São duas equipas que nos últimos sete jogos têm apenas uma derrota. Por isso, acredito que vai ser um jogo competitivo, competente, bem jogado e essencialmente muito equilibrado, onde todos os pormenores vão fazer a diferença. Vai ser um jogo de pormenores. Por isso, temos que estar por cima do Rio Ave para podermos, no final, sermos nós os vencedores.”
“Nós sentimos que cada jogo que agora passa, principalmente agora na entrada da segunda volta, reveste-se sempre de uma importância grande, porque sempre que conseguimos dar uma sequência positiva de resultados, a possibilidade de crescimento, tanto em termos motivacionais como em termos de pontuação, faz-nos saltar degraus.
Nós queremos sempre o degrau acima, ou seja, se este agora é o próximo jogo, sentimos que agora é um jogo altamente desafiante contra uma equipa que também se reforçou muito, que tem expectativas altíssimas para aquilo que é também a luta para os seis, sete primeiros lugares. Nós queremos desafiar-nos sempre contra os melhores, contra as equipas que querem competir para esses lugares e que nós queremos mostrar também a nós mesmos que temos essa capacidade e essa confiança para nos podermos desafiar com elas e sermos nós a sairmos vencedores desses mesmos jogos.
Por isso, temos que olhar para este jogo precisamente desta forma. Sabemos que é um adversário muito competente, individualmente muito capaz, coletivamente uma equipa que também deu um salto grande, está muito próximo de nós. Em duelo nós sabemos que podemos ultrapassá-los, por isso temos que correr por isso, temos que andar muito por isso porque não nos vai ser nada dado de borla, temos que ser nós a conquistar. Esse é o nosso desejo, é a nossa mensagem interna e externa, porque ela, neste momento, é coincidente. Dessa forma, vamos com todas as forças que temos, com a energia que temos, com uma vontade muito grande de nos batermos positivamente e sairmos do jogo vencedores.”
“Eu quero acreditar e aquilo que me dão os sinais é que foi mudando tudo um pouco. Não queria tanto dizer melhorando, porque não quero também colocar em causa aquilo que era feito antes, porque eu também não o conhecia a fundo, só externamente, mas aquilo que nós fomos sentindo é que a equipa, do ponto de vista emocional, se sente mais confiante, mais confortável e que consegue lidar com as adversidades do próprio jogo com naturalidade. Ou seja, tal como na vida, não há muito espaço para a gente ficar muito agarrado às feridas que nos aparecem, temos que lamber e seguir. Nós temos que continuar, dar seguimento e manter o foco na tarefa, naquilo que nós conseguimos cumprir do ponto de vista tático e coletivo, individual e como equipa.
Fomo-nos centrando um bocadinho em tudo aquilo que era o ponto de vista emocional, essa segurança e essa força, e, do ponto de vista tático, procurarmos estabilizar aquilo que é a organização defensiva para diminuirmos aquilo que eram os remates do adversário à nossa baliza, o número de cruzamentos que o adversário conseguia fazer, o número de progressões que conseguia ter no nosso meio campo defensivo, assim como os golos esperados nós queríamos diminuí-los. Felizmente, desde que nós chegamos, eu acho que nos últimos 10 jogos já conseguimos ter um ‘score’ de 12-12, 12 marcados, 12 sofridos, que acaba por ser uma marca que é difícil de alcançar para equipas que estão a tentar crescer e evoluir.
Valorizarmos essa conquista, que depois felizmente também se tem representado e valorizado em pontos, nos últimos 5 jogos fizemos 11 pontos, ou nos últimos 7, fizemos 14. Representam uma pontuação muito positiva para nós, mas que tem que nos criar esse desafio e essa ambição de, no próximo jogo, conseguirmos fazer melhor, e de forma mais consistente. Indo de encontro à pergunta, para que consigamos nos 90 e tal minutos ter essa consistência, independente de, durante o jogo, sentirmos que vamos passar por dificuldades, porque quase nenhuma equipa consegue aguentar 90 e tal minutos sem passar por dificuldades, temos que saber lidar com elas e sabermos lidar com elas como equipa. Isso leva-nos a essa consistência.”
Nino Galovic, por lesão, e Boris Popovic, pelo vermelho visto no último encontro, são as únicas ausências confirmadas para o encontro desta noite, que contará com arbitragem de Iancu Vasilica.
Onzes prováveis de FC Arouca e Rio Ave
Texto: Simão Duarte
Foto: FC Arouca
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