As reações de Gonzalo García após a derrota no Porto

Na sala de imprensa do Estádio do Dragão, o treinador do FC Arouca, Gonzalo García, salientou a boa primeira parte efetuada pela equipa, admitiu o peso que a expulsão de Yalçin teve no desfecho e referiu ainda a curiosidade de, só nesta partida, ter repetido pela primeira vez o onze inicial.

“Quando as equipas grandes perdem, jogam com mais energia, mas a sensação que fico é que, apesar de toda essa energia, nós fizemos um bom jogo. Estávamos bem no campo e as coisas estavam controladas no aspeto defensivo. Bem com a bola controlada, mostrámos personalidade. Mas com 10 é mais difícil. Na segunda parte pagámos a fatura, mas sinto que a primeira parte foi boa. Quem sabe o que podia acontecer com onze?”, começou por referiu o técnico uruguaio.

Quanto à expulsão, mesmo com uma adaptação tática na segunda parte, a tarefa ficou mais difícil: “Queríamos iniciar a segunda parte com duas linhas de quatro jogadores. Podíamos ter defendido assim sem problemas. O certo é que a primeira bola que cai na área eles marcam e depois cometemos um erro na saída de bola. Foi um problema jogar com 10, claro, perdemos força, qualidade e uma referência na frente.”

Olhando para o trajeto até agora, esta foi a primeira vez que o treinador dos arouquenses repetiu o mesmo onze titular. “Tivemos boas partidas, contra o Vitória de Guimarães e o Moreirense, diante do Nacional também. Certo é que nunca repetimos um onze. Esta é a primeira vez. Não foi por vontade própria, porque houve jogadores que saíram, outros que se lesionaram, jogadores como o Dante, o Popovic, o Ivo, o Yalçin chegaram no final do mercado.”

Questionado sobre o porquê de colocar Chico Lamba em campo pouco após a hora de jogo, Gonzalo García justificou a decisão: “Necessitávamos de pernas para correr por fora. O Dante continuava a fazer isso, o Ivo estava cansado, queríamos gente por dentro para ter bola e ter o Dante e outro avançado a dar profundidade, porque não queríamos dar a partida por encerrada. Construímos de forma diferente, mas foi difícil tanto a atacar como a defender.”

Foto: Sofia Brandão

Texto: Simão Duarte

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