Iniciativa desafia os alunos dos 2 agrupamentos escolares do concelho

A partir de hoje, 10 de maio, e até final do corrente mês, o Município de Arouca desafiou os alunos e demais comunidade escolar dos 2 agrupamentos de escolas locais de Arouca e de Escariz, a utilizarem, todas as sextas-feiras, meios de transporte mais sustentáveis na deslocação de e para a escola. Intitulado “Go Green – Mobilidade Sustentável”, este projeto municipal, que arranca em modo piloto, visa incentivar a comunidade local, e de modo muito particular a escolar, a deslocar-se a pé, de bicicleta ou de trotinete, utilizando os modos suaves pedonais e, sempre que possível, a Ecovia do Arda, diminuindo a respetiva pegada ecológica.

“Lançámos esta iniciativa no âmbito do maio, Mês do Coração, aliando saúde e sustentabilidade ambiental, querendo contribuir para a adoção de comportamentos mais saudáveis, seja para cada um de nós, mas também para esta casa comum que é o nosso planeta Terra”, refere a presidente da Câmara Municipal de Arouca, Margarida Belém.

A autarca recorda que, “ao fazermos uma deslocação de 5 km por dia para a escola, num carro de 5 lugares comum, a gasolina ou gasóleo, num ano letivo, correspondendo a cerca de 1000 km, necessitamos de cerca de 2,5 árvores com 10 anos para sequestrar o dióxido de carbono emitido na nossa rotina diária e, consequentemente, minimizar o nosso impacto no ambiente, nomeadamente em termos de emissão de gases com efeito estufa.”

“Sabemos que temos um território desafiante em termos de mobilidade e que somos, simultaneamente, um território de natureza, pelo que temos vindo a fazer investimentos, cujo exemplo mais significativo é a Ecovia do Arda, com vista à promoção de soluções de mobilidade mais sustentáveis, sendo nosso objetivo que, no próximo ano letivo, possamos implementar o Go Green de forma mais consolidada”, acrescenta Margarida Belém.

Associado a esta iniciativa, serão disponibilizados dois inquéritos online. Um primeiro para avaliar as rotinas de deslocação da comunidade escolar e um segundo, após a finalização da experiência-piloto, para perceber o impacto da mesma.