Se eu fosse a Primavera
Na tímida força de existir
Já seria quase tudo, no pouco que me cabe.
Se eu fosse a Primavera
No meu pensamento que é rio subterrâneo
Maturaria a fragrância das tuas flores
Por dentro da Terra que me oculta
Na espora do teu acontecer,
Seria,
Tímida flor aparecida.
Agora, que principias
Sem pressa, na hora que é
Espalhando flores e cheiros verdes
Aqui estou, à espera de ti
A descobrir
Por dentro da Terra que me oculta
O grão que vai florir …
Poema de: Alda Portugal (APP, 2020)
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