Arouca empate com Boavista na 23ª jornada(0-0)

O encontro a contar para 23ª jornada foi tudo menos empolgante, e acabou sem golos para ambas as equipas

No passado dia 3 de março, sexta-feira, o Boavista atingiu os 30 pontos na I Liga após empatar, na abertura da 23ª jornada, com o Arouca, a zeros, num jogo bastante entediante para duas equipas que se encontram na metade superior da tabela classificativa.

A posse de bola fixou-se nos 50% para os lados envolventes, assim como o número de remates, caracterizando num encontro que ficou a dever bastante à performance técnica.

Deste modo, o Boavista ocupa, de forma provisória, o oitavo lugar, com 30 pontos, e o Arouca é sexto, com menos três que o Vitória de Guimarães, que teve encontro com o Santa Clara para aferir o acesso à vaga para as competições europeias.

Mais de dois meses depois, o espanhol Rafa Mújica regressou à equipa arouquense, sendo protagonista, e tirando o lugar a Oday Dabbagh, liderando uma jogada e possível oportunidade de golo não aproveitada por Antony, logo aos 7 minutos.

O Boavista também não soube aproveitar as chances, uma vez que o melhor marcador, Yusupha, querendo impor a sua marca desde cedo, viu a sua investida invalidada por fora de jogo de Ricardo Mangas, que após passe de Sebastian Pérez, havia atirado para as mãos de Arruabarrena, ao minuto 11´.

As panteras pressionaram alto, talvez para espantar antigos fantasmas ligados ao jogo com o Paços de Ferreira, mas o Arouca soube libertar-se nos momentos mais “apertados”.

O equilíbrio ia-se encontrando de modo que nenhuma equipa se evidenciava, e acaba por anular uma à outra, na medida em que Mangas desviou um cruzamento de Onyemaechi, aos 21 minutos, e ainda ajudou na jogada de Makouta, aos 28, e Bracali soube por freios ao tiro de Alan Ruiz, aos 28`.

No segundo tempo, os axadrezados ficaram mais atacantes, chegando a ameaçar as redes amarelas e azuis, por Yusupha, que atirou próximo da barra, após livre lateral de Onyemaechi, que falhou de fora da àrea, aos 62`.

No lado do Arouca a orquestra, aparentemente, também não estava afinada, pois faltou pontaria a Alan Ruiz num remate, aos 54`, e força a Mújica para acompanhar a imaginação de Morlaye Sylla, aos 64`. Pouco depois, o Boavista mudaria a sua tática para o 4*4*2 tradicional.

A ambição de ganhar foi pouca e o medo de perder saltou à vista, situação que resulta num encontro onde faltaram oportunidades na reta final, devido à falta de tempo para as criar.

11 Inicial Futebol Clube de Arouca:  de Arruabarrena, Bogdan Milovanov, João Basso (C), Nino Galovic, Weverson Costa, Ismaila Soro, David Simão, Alan Ruiz, Morlaye Sylla, Rafa Mújica, Antony Alves

Suplentes: João Valido, Tiago Esgaio, Rafael Fernandes, Uri Busquets, Pedro Moreira, Yusuf Lawal, Arsénio Nunes, Bruno Marques, Benji Michel

Treinador: Armando Evangelista

11 Inicial Boavista: Rafael Bracali (C), Salvador Agra, Vincent Sasso, Rodrigo Abascal, Bruno Onyemaechi, Ibrahima Camará, Sebastián Pérez, Gaius Makouta, Ricardo Mangas, Yusupha Njie, Kenji Gorré

Suplentes: César, Robson Reis, Filipe Ferreira, Ilija Vukotic, Masaki Watai, Bruno Lourenço, Luís Santos, Róbert Bozeník, Martim Tavares

Treinador: Petit

Texto: Ana Castro

Fotos: Pedro Fontes

sobre o autor
Ana Isabel Castro
Discurso Direto
Partilhe este artigo
Comentários
Relacionados
Newsletter

Fique Sempre Informado!

Subscreva a nossa newsletter e receba notificações de novas publicações.

O envio da nossa newsletter é semanal.
Garantimos que nunca enviaremos publicidade ou spam para o seu e-mail.
Pode desinscrever-se a qualquer momento através do link de desinscrição na parte inferior de cada e-mail.

Veja também