Capacetes respiratórios já foram utilizados em mais de 150 doentes dos cuidados intensivos. Aparelhos permitem ventilar o doente sem o intubar.
O “helmet” ajuda o doente a respirar quando este já não tem capacidade de o fazer sozinho. É uma técnica intermédia nos cuidados intensivos a doentes Covid e pode ser usada em qualquer doente que já precise de ventilação, mas no qual ainda não se justifique uma intubação invasiva.
A técnica, que veio de Itália, permite que, mesmo ventilado, o doente possa ir fazendo fisioterapia e, em simultâneo, colaborar numa reabilitação precoce.
No Centro Hospitalar de Entre o Douro e Vouga, a técnica já foi usada, desde a primeira vaga, em cerca de 150 doentes.
Nesses pacientes, em que o “helmet” travou o avanço da dificuldade respiratória, o tempo de internamento nos cuidados intensivos também diminuiu para cerca de um terço do habitual.
Para já, o hospital da Feira tem capacidade para tratar com “helmet” 22 doentes em simultâneo. Em breve, deverão começar a funcionar com capacete respiratório, pelo menos, mais 18 camas. SN
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