Nasceu no seio duma família numerosa em Abril de 1927. Filha de Manuel Francisco dos Santos e Maximiana Joaquina de Azevedo. Morreu a semana passada e a «tia Quina» ou «Quininha», como tantos a tratavam com carinho, pertenceu a uma geração que passou inúmeros trabalhos, até sacrifícios, mas também momentos de alegria. O exemplo disso era o autêntico grupo de cantares tradicionais, formado com as irmãs, que se fazia ouvir por ocasião dos trabalhos agrícolas. Sementeiras, colheitas, desfolhadas, aleluias, e lá se ouviam ao perto e ao longe as filhas do «Manel Domingos». Uma autêntica maravilha.
Mais tarde teve um papel preponderante na formação do rancho Folclórico da Associação «Unidos de Rossas» a que se dedicava de alma e coração, sentindo enorme desgosto quando, por vários motivos, o rancho suspendeu as suas funções nunca perdendo a esperança de o voltar a ver actuar. Chegou, igualmente, a fazer parte do teatro juntamente com o marido, António de Almeida Fernandes, que ocupou lugar de destaque, desde muito jovem, como comediante, no teatro com grandes tradições na freguesia.
Era mãe de quatro filhos: Luís Fernando, Carlos Manuel, António e Teresa, já falecida, e avó de vários netos. O funeral realizou-se no passado dia 11 e, apesar das actuais limitações, não faltaram os que lhe prestaram homenagem e disseram um último adeus, incluindo dirigentes associativos.
Os mais sentidos pêsames à família também aqui ficam. Na certeza de que, por vários motivos, jamais será esquecida.
(C.)
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