Apesar do mau tempo que se fez sentir e, que obrigou a organização ao cancelamento de alguns espetáculos agendados no domingo, 1 de julho, o Festival de Artes de Rua (FARA) decorreu em espírito de alegria e muita animação, num cenário de magia e envolvência com o público. A internacionalização do FARA permite uma maior dinâmica e diversidade e, este ano, ficou bem patente esta aposta com os grupos de Espanha, Itália, Chile e Irlanda. De Portugal, também marcaram presença grandes nomes do panorama artístico e o resultado final anima a organização à continuidade e a novas apostas futuras.

Vários espetáculos e artistas montaram palco em diversos pontos das ruas da vila e, durante dois dias, mostraram a diversidade da arte de rua – Teatro, animação, malabarismo, dança, música. No total, 11 companhias/bandas integraram esta IV edição do FARA, resultando em cerca de 50 exibições.

S. Pedro também marcou presença!

“Não fosse o mau tempo a trocar-nos as voltas e o FARA teria atingido o pleno. Esta IV edição, selecionou projetos que primaram pela singularidade do território num cartaz muito variado e interativo”, explicou João Soares, programador artístico, em declarações ao DD.

A Dívida….uma comédia de rir e chorar por mais!

A peça “A Dívida” do Teatro Experimental de Arouca encerrou a edição deste ano. As condições climatéricas obrigaram a uma mudança de espaço e, a peça estreou na Loja Interativa de Turismo. Mais uma vez, o TEA a retratar a ruralidade do território, num texto original, e a contribuir para que não se percam os vocábulos, os objetos, os usos e costumes da terra, com base na garra das suas gentes.

O FARA resulta da coorganização do TEA – Teatro Experimental de Arouca e da Câmara Municipal de Arouca, que promete continuar a agitar o panorama cultural do concelho e da região.

“Em jeito de finalização, fica um agradecimento ao público e aos patrocinadores deste evento: Caixa Crédito Agrícola Mútuo de Arouca, Supermercados Cavadinha e União de Freguesias Arouca/Burgo”, declarou a organização.