
No dia 17 de novembro o Discurso Directo esteve na Escola de Santiago de Piães para tentar recolher declarações de responsáveis da escola sobre os casos de maus-tratos e castigos excessivos na escola. Foi-nos transmitido que “a coordenadora não estava presente” e que, durante a manhã de hoje, não estaria nenhum responsável disponível para prestar esclarecimentos. Até ao momento da publicação desta notícia, ainda não recebemos qualquer contacto da escola.
No decorrer da nossa investigação continuamos a ouvir testemunhos, uma fonte, exterior à escola, que preferiu não ser identificada confirmou que situações semelhantes às agora denunciadas no complexo escolar de Santiago de Piães “já decorrem há muitos anos” e foram relatados episódios como, por exemplo, algumas funcionárias não deixarem as crianças utilizar as casas de banho depois destas estarem limpas. A proposito desta investigação tem surgido várias informações sobre o funcionamento desta escola, por exemplo que esta escola não participa nas marchas de São João, ao que tudo indica, porque as funcionárias não querem. Estas informações não conseguimos confirmar com a escola porque não quiseram prestar declarações.
Esta manhã, a Rádio Montemuro falou com uma mãe que confirmou estes casos, mas não quis dar mais pormenores por estar um inquérito em curso por existem outras queixas apresentadas às entidades competentes.
O Discurso Directo vai continuar a acompanhar este caso. Queremos saber se as auxiliares referidas por pais e crianças continuam em contacto com as crianças e se já foram tomadas algumas medidas preventivas para que estes castigos abusivos não voltem a acontecer e não fiquem esquecidos.
Margarida Ferreirinha & Pedro Gonçalves
Foto: Agrupamento de Escolas General Serpa Pinto

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