Plano de Atividades e Orçamento para 2025 foram aprovados
A Assembleia Geral da AECA reuniu a 24 de março, na sua sede, em Arouca, para apreciação e deliberação do relatório de contas relativo ao exercício de 2024, e apreciação do Plano de Atividades e Orçamento para o ano de 2025.
A Presidente da Assembleia Geral, Dora Fernandes, presidiu e orientou os trabalhos. Alfredo Martins, responsável pela contabilidade da instituição, apresentou o Relatório e Contas de 2024. Foram também apresentadas as atividades desenvolvidas ao longo do ano transato, sendo as contas submetidas à votação e aprovadas por unanimidade.
De recordar que o Plano e Orçamento para 2025 rege-se pelas linhas de atuação da AECA, com os objetivos e metas a atingir com base de atuação em ações de cooperação empresarial e territorial, dando destaque aos serviços prestados aos associados.
A direção da AECA perspetiva que 2025 seja um ano de recuperação económica, apesar da perceção será também desafiante, dada a incerteza que prevalece em termos de evolução da economia e dos mercados. “A nova ordem mundial carateriza-se por uma reconfiguração das forças políticas e económicas globais, marcada por tensões geopolíticas, conflitos como a guerra na Ucrânia e disputas comerciais entre grandes potências, potenciando instabilidade nos mercados internacionais. A desglobalização, tendência crescente de fragmentação do comércio mundial, com países a adotar políticas mais protecionistas na busca de autonomia estratégica e avanços tecnológicos, com aceleração da digitalização e da inteligência artificial, está a transformar modelos de negócio e a dinâmica do mercado de trabalho”, explica.
“A direção da AECA perspetiva que 2025 seja um ano de recuperação económica”
Neste contexto, as orientações estratégicas da AECA, estão centradas fundamentalmente em preparar e apoiar o relançamento da economia, com iniciativas e projetos que estimulem o investimento nos fatores de competitividade da economia regional. Com um plano bem definido, uma visão colaborativa e o compromisso de todos os atores regionais, a AECA “continuará a acompanhar o crescimento sustentável das empresas, mesmo num contexto global em constante mudança”.
Com o foco na digitalização e sustentabilidade, projetos como o Qualify.Teca II (Qualificação para a fileira dos ‘Equipamentos, Serviços e Ingredientes para a Indústria Alimentar’), Green-Metal e o DigiMetal, em que a AECA atua como copromotora, mostram um compromisso em integrar práticas sustentáveis e tecnologias digitais nos setores de metalomecânica e habitat. As ações incluem capacitação, diagnóstico de pegada de carbono, implementação de tecnologias disruptivas e suporte à transição verde. A vertente incremental e inovadora destes programas aposta em áreas como transição digital, i4.0, literacia financeira, ESG e inclusão.
A direção informou ainda que “na promoção de redes de cooperação empresarial, a AECA está inserida em consórcios que mobilizam mais de 600 empresas associadas, facilitando a cooperação e o compartilhamento de recursos entre as PMEs regionais. Na capacitação e qualificação, a AECA promove ciclos de formação em áreas críticas entre as quais: eficiência energética, descarbonização e integração digital, ajudando as empresas a se adaptarem às mudanças globais”.
Durante a sua intervenção, Carlos Brandão, Presidente da AECA, reafirmou o compromisso da Associação em continuar a unir esforços e a impulsionar atividades e projetos conjuntos que promovam o crescimento sustentável da região. “Estas iniciativas, desenvolvidas em estreita colaboração com os Municípios de Arouca e Vale de Cambra, enquadram-se numa estratégia dinâmica de desenvolvimento económico, valorizando o papel central das empresas locais”, denotou.
Sublinhou a importância do contínuo investimento dos empresários na formação de recursos humanos qualificados, no apoio às instituições da comunidade e no reconhecimento do setor empresarial como motor essencial do progresso económico e social da região. Para além disso, destacou a crescente necessidade de adaptação das empresas aos desafios globais, nomeadamente no cumprimento das metas ambientais e dos princípios ESG (Environmental, Social, and Governance), garantindo que a sustentabilidade e a responsabilidade social se tornem pilares estratégicos do tecido empresarial local.
Por fim enfatizou que a evolução das empresas da região não passa apenas pelo crescimento económico, mas também pela adoção de práticas inovadoras e sustentáveis que permitam a sua afirmação tanto no mercado interno como no contexto global. Para tal, defendeu a importância da modernização tecnológica, da digitalização dos processos produtivos e da incorporação de soluções mais eficientes e ecológicas, fatores determinantes para elevar a competitividade e assegurar um futuro mais sustentável para as empresas e para a região. “A AECA continuará, assim, a trabalhar em parceria com os empresários, instituições e entidades públicas, promovendo um ecossistema empresarial mais resiliente, inovador e alinhado com as exigências de um mercado cada vez mais global e sustentável.”
O Plano de Atividades e Orçamento para o ano de 2025, foi aprovado pela Assembleia.
O envio da nossa newsletter é semanal.
Garantimos que nunca enviaremos publicidade ou spam para o seu e-mail.
Pode desinscrever-se a qualquer momento através do link de desinscrição na parte inferior de cada e-mail.