Em comunicado emitido às 15h00 desta segunda feira, a Proteção Civil pretende alertar a população para o mau tempo que se fará sentir nos próximos dois dias (terça-feira, 15 de outubro e quarta-feira, 16 de outubro).

De acordo com o comunicado, amanhã a precipitação será “por vezes forte e acompanhada de trovoada, a partir da tarde nas regiões Centro e Sul, progredindo para o interior Norte a partir da noite.” O vento será forte “a predominar do quadrante sul no litoral a sul do Cabo Carvoeiro e nas terras altas, com rajadas até 70 Km/h nas regiões Centro e Sul, sobretudo a partir da tarde. Condições favoráveis à ocorrência de fenómenos extremos de vento.”

Já na quarta feira, vão existir períodos de chuva “por vezes forte nas regiões Norte e Centro durante a madrugada, passando gradualmente a regime de aguaceiros de norte para sul a partir do início da manhã, e que poderão ser localmente intensos, de granizo e acompanhados de trovoadas, em especial nas regiões Norte e Centro.”. O vento irá predominar no “quadrante oeste mais intenso nas terras altas (<40 Km/h).”

Tendo em conta que estas condições climatéricas adversas poderão levar, entre outros cenários, à ocorrência de inundações, cheias, deslizamentos de terras, derrocadas, contaminação das fontes de água e ao arrastamento de objetos para as vias rodoviárias, a Proteção Civil elaborou uma série de medidas preventivas, cuja adoção é recomendada:

– Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de materiais que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas;

– Garantir uma adequada fixação de estruturas soltas (andaimes, placards e outras estruturas suspensas), prevenindo o seu desprendimento e queda na via pública;

– Ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atento para a possibilidade de queda de ramos e árvores, devido ao vento mais forte;

– Adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a possível formação de lençóis de água nas vias;

– Não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;

– Ter especial cuidado na circulação junto das zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a galgamentos, evitando se possível a circulação e permanência nestes locais;

– Não praticar atividades relacionadas como o mar, nomeadamente pesca desportiva, desportos náuticos e passeios à beira-mar, evitando ainda o estacionamento de veículos muito próximos das zonas ribeirinhas;

– Estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança.

Texto: Simão Duarte

Foto: Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil