Arraial organizado pelo Grupo Etnográfico de Danças e Cantares de Fermedo e Mato apresentou as danças e cultura popular de várias regiões do País
A 25ª edição do “Arraial de Folclore em Terras de Fermedo», organizado pelo Grupo Etnográfico de Danças e Cantares de Fermedo e Mato, realizou-se na noite do passado sábado, no largo da Feira de Cabeçais, no âmbito do evento “Fim-de-Semana das Coletividades”.
Vítor Ferreira, o presidente do Grupo Etnográfico fermedense, deu “cinco estrelas” à qualidade do certame, que, além do elenco “da casa”, contou com as participações do Grupo de Danças e Cantares do concelho de Sobral de Monte Agraço (Lisboa), do Rancho Folclórico das Lavradeiras da Lixa (Felgueiras) e do Rancho Folclórico “Luz dos Candeeiros”, de Porto de Mós.
O dirigente salientou a qualidade dos ranchos que deram vida ao festival de folclore, reafirmando que a programação deste evento beneficiou das “parcerias” estabelecidas com os grupos que subiram ao palco. Explicou que, este ano ou no próximo, o Grupo Etnográfico de Danças e Cantares de Fermedo e Mato também abrilhantará os arraiais de folclore de outros ranchos. Já em setembro demandará a Liza.
Sobre o plano de atividades nos próximos meses, ainda destacou a habitual participação na Feira das Colheitas de Arouca e sublinhou que serão mantidas celebrações na Casa da Cultura de Fermedo, situada em Cabeçais, como será o caso do São Martinho.
Vítor Ferreira abordou, ainda, a realidade presente do rancho fermedense, dando nota de que pode elencar em cada apresentação «entre 30 e 35 elementos», assinalando que “o normal” é contar com um efetivo “entre os 30 e os 40”.
A sua confiança no bom futuro da instituição também se ancora – disse – nos jovens que já dançam e interpretam as tradições das freguesias de Fermedo e de São Miguel do Mato.
Recorde-se que este Grupo Etnográfico trabalha as tradições e valores ancestrais das duas localidades, com o fim de preservar a Histórias e as Memórias de um modo de vida que já se foi.
Instalado em salão da chamada “Casa do Castelo”, um espaço museológico apresenta e informa sobre “O Ciclo do Linho”. Está sob cuidado e coordenação da professora Marina Perestrelo e aberto a visitas, mediante marcações prévias.
Pela Páscoa, a encenação da “Ementa das Almas”, tradição antiga, é outra das suas imagens de marca.
Na Casa da Cultura, em Cabeçais, sob sua gestão, está instalada uma Biblioteca e um espaço de acesso à Internet. Aí, também são realizados convívios e eventos culturais, designadamente de cariz musical e teatral.
Alberto Oliveira e Silva
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