Presidente Rita Pereira revelou que está a ser trabalhado o projeto para realizar no edifício residências artísticas com jovens do distrito e eventos de lazer e reflexão

A Federação de Associações Juvenis do Distrito de Aveiro (FAJDA) vai «dinamizar» a sua sede em Arouca, nomeadamente, segundo informou a presidente Rita Pereira, realizando, anualmente, nessas instalações uma residência artística para «jovens criadores».

Revelou que «uma equipa» de «elementos que integram os órgãos sociais da estrutura está a trabalhar neste projeto.

Com nota de que a maior parte das instituições da FAJDA militam na área das Artes e da Cultura, a dirigente vincou que o edifício na vila arouquense dispõe de condições interiores «muito boas» para eventos diversos, ainda apresentando «um espaço exterior convidativo».

Rita Pereira pretende agendar para a sede momentos de lazer, nomeadamente «Sunsets», mas também iniciativas de debate e reflexão sobre a realidade e desafios do movimento associativo juvenil do distrito.

A dirigente assinalou, ainda, que o labor da federação a que preside passa muito por visitar e participar em eventos das associações de jovens que a integram.

Sublinhou, porém, que a FAJDA assessoria as suas federadas com informações, conselhos e encaminhamentos relacionados com, por exemplo, candidaturas a fundos estatais.

Rita Pereira, que é líder da Associação de Jovens “Ecos Urbanos”, IPSS de S. João de Madeira, foi eleita no 16º Encontro de Associações Juvenis do Distrito, que se realizou, a 26 e 27 de novembro do ano passado, na Escola Soares Basto, em Oliveira de Azeméis.

No seu discurso de tomada de posse, assumiu «a responsabilidade» que a eleição por unanimidade acarreta, recordando aos dirigentes políticos a importância de não serem cortados os financiamentos às instituições dos mais novos, devido à crise económica.

«Os nossos territórios, os nossos concelhos e o nosso distrito são tão mais fortes, quanto mais força e reconhecimento tiverem as suas associações», sublinhou.

Logo garantiu que o elenco diretivo da FAJDA está «lado-a-lado» com as instituições de jovens na reivindicação das «melhores condições, para que possam fazer o melhor que sabem: mobilizar as suas comunidades».

Texto:Alberto Oliveira e Silva