Mais de um milhar de espectadores previstos para o Centro Cultural da freguesia.
“O Leitinho do Nené” é uma comédia em dois atos adaptada por Henrique Santana a partir do original “Você pode ser um assassino”, de Alonso Paso, e, numa terra de grandes tradições na arte da representação, que é Rossas, foi levada à cena pelo Grupo Cultural e Recreativo, cuja estreia ocorreu no passado sábado no Centro Cultural. Um êxito antes de o ser, ou não fossem as quatro sessões já esgotadas (tendo sido anunciada uma quinta) e a forma efusiva como os duzentos e vinte espectadores reagiram no decurso e no final do espetáculo.
Atuar, dirigir, produzir, trabalhar em múltiplas tarefas nos bastidores de uma produção teatral amadora, acessível e inclusiva, implica a mobilização de recursos e vontades que só um extraordinário espírito de comunidade o permite.
Mais de um milhar de espectadores previstos, só em Rossas, demonstra todo um manifesto interesse sobre esta forma viva, peculiar e multifacetada de interpretar. Isso mesmo foi evidenciado pelo ator e encenador Miguel Brandão, no final da sessão, numa breve alocução que serviu para deixar um agradecimento a todos aqueles que, de algum modo, colaboraram com a produção de “O Leitinho do Nené”. Neste âmbito deu especial realce à Junta de Freguesia de Rossas e Câmara Municipal de Arouca, cujas representantes máximas, Isabel Paiva e Margarida Belém, se encontravam na plateia. Convidadas a intervir aproveitaram o ensejo para felicitar o Grupo, tendo a edil arouquense lançado o desafio para que a peça seja apresentada noutros locais do concelho.
Texto: Óscar Brandão.
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