Decorreu a 18 de janeiro, a primeira sessão de discussão pública da “versão zero” da Carta Metropolitana da Cultura, em Arouca. Diversos agentes culturais e representantes associativos arouquenses marcaram presença e contribuíram para o debate com vista à versão final da Carta.

Nos últimos anos, a Cultura e o Património Cultural têm sido uma aposta forte, no âmbito da Área Metropolitana do Porto, “(…)gerando e consolidando redes de cooperação cruciais para o desenvolvimento regional e para a coesão territorial, investindo progressivamente em ações e projetos culturais em rede”, afirma a presidente da Câmara, Margarida Belém.

Nesse contexto, a autarca salienta que se destacam “(…) iniciativas já implementadas ao nível do mapeamento e da valorização de recursos e expressões de património cultural material e imaterial; do reforço e da diversificação da oferta cultural assente na programação em rede, como é o caso dos Sons do Património; da participação e do envolvimento da comunidade a partir de práticas de cocriação artística, de que é o exemplo o cor(p)o metropolitano que integra elementos da nossa comunidade local; a afirmação da cultura como meio para a inclusão, como é o caso do programa Holograma; e da divulgação da oferta cultural do território.”

A Presidente acrescentou que “é na senda de todo este trabalho já desenvolvido e com vista a consolidar e reforçar o mesmo que surge a Carta Metropolitana da Cultura”, esta trata-se da primeira deste género a ser concedida pela Área Metropolitana do Porto e “pretende ser um documento norteador da política cultural na AMP, com a definição de áreas de atuação prioritária e princípios orientadores.”

Foto: Carlos Pinho