FC Arouca desliza na deslocação ao Rio Ave (1-1)

Vila-condenses chegaram ao 16º empate!

O FC Arouca visitou o terreno do Rio Ave, saindo de lá com apenas um ponto. Mujica e Joca marcaram os golos de um encontro marcado pelo domínio repartido e um pormenor tático interessante.

A única alteração dos comandados de Daniel Sousa foi a entrada de Milovanov para o lugar de Tiago Esgaio, que se encontra lesionado. Já Luis Freire, técnico do Rio Ave, voltou a dar a titularidade a Miguel Nóbrega, rendendo Castro.

Os Lobos de Arouca cedo começaram a atacar e a expor a sua habitual ideia de jogo. Até à meia hora, o trio espanhol de ataque já tinha registado inúmeras oportunidades. Contudo, a finalização não estava no ponto, ao contrário da de Joca na segunda oportunidade dos da casa. A linha defensiva do FC Arouca, como é explicitamente pedido pelo treinador, estava subida, de forma a conter o avanço do adversário e procurar coloca-lo em fora de jogo. Todos estavam alinhados, exceto Robson Bambu, que deixou Joca em jogo por poucos centímetros. A assistência de João Teixeira foi sublime, mas melhor que isso, só mesmo o golo de chapéu do camisola 14 dos rioavistas. Para ver e rever!

Ao partir para o descanso a perder, os pupilos de Daniel Sousa entraram com a mentalidade certa, à imagem do primeiro tempo. Apenas dois minutos após o retomar da partida, Rafa Mujica fez o gosto ao pé. Sylla roubou a bola a Tanlongo, tirou João Teixeira do caminho e colocou Mujica na cara de Jhonatan. De pé esquerdo, o espanhol fez a bola passar pelo meio das pernas do guardião adversário, chegando à marca dos 20 golos para o campeonato!

Se no primeiro tempo, os arouquenses sofreram golo por causa de um erro na linha da defesa, a verdade é que na segunda parte esta estratégia foi efetuada com a máxima eficácia, a ponto de invalidar três golos aos da casa! O primeiro foi Aziz, onde Bambu e Montero propositadamente deixaram-no descair em posição irregular. Os restantes dois golos foram de bola parada e da autoria de Costinha. Em ambos os lances, toda a linha na defesa do lance colocou-o em fora de jogo. Pouco depois da hora de jogo, Fábio Ronaldo caiu dentro da área, numa disputa com Bambu, mas o árbitro nada assinalou. Daí até ao final, excetuando um remate ao poste de Boateng, todas as oportunidades foram dos Lobos de Arouca, mas assim como as da primeira parte, também estas não revelaram acerto na finalização.

Com este resultado, o FC Arouca ascendeu provisoriamente a sexto lugar, ultrapassando o Moreirense. Os comandados de Daniel Sousa somaram 44 pontos, um a mais que os cónegos. Já o Rio Ave somou o seu décimo sexto empate, estando em décimo primeiro lugar com 31 pontos.

Suplentes Arouca:

Valido (GR), Quaresma, M.Rocha(DF), Kouassi, P.Moreira, Vitinho, (MD), Trezza, Puche, Marozau (AT)

Ficaram de fora Esgaio (lesão), Thiago, Quaresma, Lawal, Busquets, Galovic, Hamache (opção).

Suplentes Rio Ave:

Miszta (GR), Castro, H.Sá (DF), V.Gomes, Adrien, J.Graça (MD), Zé Manuel, U.Embaló, E.Boateng (AT)

Substituições Arouca:

74 – Sai D.Simão, entra Kouassi

82 – Sai Sylla, entra Viitnho

88 – Saem Jason e P.Santos, entram Trezza e P.Moreira

Substituições Rio Ave:

72 – Saem F.Ronaldo e Vrousai, entram U.Embaló e Boateng

75 – Sai Tanlongo, entra Adrien

85 – Saem J.Teixeira e Joca, entram J.Graça e Zé Manuel

Arbitragem:

Bruno Vieira, Rui.C, Nuno.P e Diogo.R. No VAR, Bruno Esteves e André.C

Disciplina Arouca:

Cartão amarelo a Sylla (42), Weverson (78) e Bambu (95)

Disciplina Rio Ave:

Cartão amarelo a Nóbrega (45), Tanlongo (70) e Zé Manuel (91)

Conferência de imprensa:

Daniel Sousa (Arouca) – “Podia resumir o jogo com a frustração que se vive neste momento no balneário. Entrámos muito bem no jogo, estávamos a ter bola, a fazer pressão no meio-campo adversário e depois sofremos o golo. Na segunda parte, voltamos a entrar bem e marcamos cedo. Depois perdemos o controlo defensivo do jogo.”

Luís Freire (Rio Ave) – “Grande jogo de futebol com as duas equipas a jogar taco a taco. Tentámos pressionar alto, o Arouca conseguiu sair muitas vezes e acabámos por ficar desgastados. A diferença da primeira parte esteve em nós não conseguirmos contruir o nosso jogo.”