As acessibilidades e condições que fixem as pessoas no território devem ser, na perspetiva do candidato Emísio Sousa, as metas a atingir

O cabeça de lista da Aliança Democrática por Aveiro deixou ontem, em Arouca, um desafio para o combate ao que denominou a “interioridade do concelho”. As acessibilidades e condições que fixem as pessoas no território devem ser, na perspetiva do candidato, as metas a atingir.

Emídio Sousa deu a conclusão da ligação de Arouca ao nó da autoestrada de Santa Maria da Feira como bom exemplo do que deve ser feito para aproximar o território, lembrando que é “algo de que se fala, seguramente, há 30 anos”. O candidato disse tratar-se de “aspiração legítima e justa, porque, falando-se muitas vezes de interioridade, de baixa densidade, de coesão do território, esta é uma obra que dá resposta a essas questões”.

“Para fixarmos pessoas, para fixarmos investimento e negócios necessitamos de uma acessibilidade mais rápida” – vincou o social democrata, enfatizando que Arouca, pertencendo a um distrito de litoral, é um concelho de interior e um território de baixa densidade.

O cabeça de lista da AD defendeu a concretização da terceira fase da via Arouca/Feira, recordando que a segunda fase vem do tempo de governação de Passos Coelho, durante a qual foi desenvolvido o projeto de execução, tendo sido o aveirense Castro Almeida a fazer a sua apresentação.

Noutro âmbito, Emídio Sousa notou que o tribunal de Arouca, que serve uma vasta região, “tem grande necessidade de obras”, para enfatizar que “o setor da justiça em Portugal”, especialmente no que diz respeito ao edificado, “tem muitas necessidades” e o distrito de Aveiro possui “vários casos, como em Santa Maria da Feira, em Oliveira de Azeméis, em Aveiro e em Arouca”. Sublinhando a “necessidade forte de investimento, até porque a justiça é um pilar fundamental da nossa democracia”, Emídio Sousa vincou que “os funcionários precisam de boas condições, sem as quais a produtividade fica aquém”.

Foto: Carlos Pinho

*Notícia completa na próxima edição impressa-dia 1 de março nas bancas;