Deputados do PSD, particularmente pelo círculo de Aveiro, mostram-se preocupados pelo “caos” no SNS, que afeta as urgências de ginecologia/obstetrícia e o bloco de partos dos centros hospitalares de Entre Douro e Vouga (CHEDV), e do Baixo Vouga (CHBV). Os Sociais democratas exigem respostas do ministro da Saúde a diversas questões, como por exemplo, que soluções existem para prevenir novos encerramentos.

No texto que suplementa a pergunta dirigida ao ministro da saúde e com a deputada Helga Correia como primeira subscritora, pode ser lido “o consecutivo encerramento do serviço de urgência do Hospital de Aveiro (“Infante D. Pedro”) que, no fim de semana passado, atingiu o serviço de urgência de ginecologia/obstetrícia e bloco de partos e os constrangimentos nas escalas por falta de médicos especialistas no hospital de Santa Maria da Feira, levou à transferência de mulheres grávidas para outros hospitais fora do distrito de residência (Coimbra e Gaia), criando constrangimentos e, naturalmente, uma maior insegurança e ansiedade nas grávidas”.

Os parlamentares do PSD também notam que, nos passados dias 28 e 29 de outubro, foram tornados públicos constrangimentos no funcionamento das urgências, com o encerramento do Hospital de Aveiro, entre as 8h30 de sábado e as 8h30 de segunda.

Os sociais democratas evidenciam que a adesão dos médicos ao movimento que se recusa a fazer horas extraordinárias provoca constrangimentos nos CHEDV e CHBV.

Os parlamentares sublinham também que, mesmo com o Conselho de Administração do CHBV avisando o CODU/INEM dos bombeiros e hospitais locais sobre o encerramento, este aviso “não encurta o tempo que consome o transporta da grávida”, que terá de se dirigir a Coimbra, no caso do CHBV, ou a Gaia, se o seu destino original fosse o CHEDV, em Santa Maria da Feira.

O PSD questiona o ministro se ele terá conhecimento do que se passa nestes dois centros hospitalares, devido à falta de recursos humanos, e desejam saber que soluções estão a ser preparadas para garantir que os problemas atuais não voltem a acontecer.