No passado dia 2 de outubro, a comissão política distrital do PSD visitou Castelo de Paiva. Na agenda para o dia, estiveram o atraso da conclusão da variante à Estrada Nacional 222, e o incêndio devastador que ocorreu em julho de 2020, no Centro de Apoio à Criação de Empresas.
O incendio desalojou 8 empresas, que, entretanto, foram realojadas num pavilhão arrendado, mas onde o contrato não é renovável e expira em 18 meses, o que preocupa os autarcas locais.
O presidente da Câmara, José Rocha, mostra-se preocupado com a falta de resposta por parte de diversas entidades do estado. A autarquia propôs ao governo a criação de uma propriedade horizontal no espaço do pavilhão incendiado e a venda direta dos terrenos nas traseiras após a divisão em lotes.
O coordenador dos deputados do PSD/Aveiro, Ricardo Sousa, sugeriu a apresentação de um projeto de resolução na Assembleia da República, semelhante à resolução do Conselho de Ministros após o incêndio de 2020, que prometia a reconstrução rápida do pavilhão, mas que ainda não teve desenvolvimentos após três anos.
O atraso na conclusão dos últimos nove quilômetros da variante à EN222 entre Pedorido e Canedo também preocupa, por afetar também o emprego na região. O presidente da Distrital do PSD lamentou os atrasos, e ofereceu o apoio do partido em questões como o encerramento do SAP e outras preocupações do concelho.
Já Emídio Sousa, após a visita às ruínas das instalações do CACE, disse que “o problema do país é ter um governo que não governa. Ou o estado vai pagar muito dinheiro pelo arrendamento do espaço que acolhe provisoriamente os empresários, ou estes podem cessar a atividade, o que nem quero imaginar, porque seria um drama incalculável”, garantiu.
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