Autarcas e dirigentes sociais-democratas visitaram as freguesias de Santa Eulália e Moldes

“Não faltam evidências de letargia do poder socialista”

Autarca e dirigentes sociais-democratas visitaram as freguesias de Santa Eulália e Moldes

“Não faltam evidências de letargia do poder socialista”

Uma Comissão constituída por autarcas e dirigentes do Partido Social Democrata de Arouca visitou no passado dia 8 de julho as freguesias de Santa Eulália e Moldes. Dos contactos com a população e com os responsáveis das instituições locais “ficaram um conjunto de evidências sobre a ausência de respostas aos inúmeros problemas, cuja responsabilidade deve ser inquestionavelmente assacada à inoperância e incapacidade da maioria socialista que governa a Câmara de Arouca”, denotaram.  Os sociais democratas referiram também que “as duas freguesias lutam ainda por obras do primeiro patamar de desenvolvimento, de que são exemplo paradigmático as vias de comunicação e o saneamento”.

Na visita foi “evidente que os autarcas de freguesia continuam sem os recursos julgados necessários para responder de forma eficaz aos problemas das populações”. E isso acontece, segundo esta comissão política, porque “há um Executivo socialista que continua a não cumprir as leis relativas à delegação de competências, apesar das expectativas criadas pela Presidente da Câmara, Margarida Belém. Aliás, em Santa Eulália, houve a oportunidade de estar reunido com o Presidente da Junta de Freguesia, Hélio Soares, que nos fez sentir quão importante seria que tal acontecesse. As preocupações deste autarca estendem-se ao facto de a Câmara tardar em iniciar as obras de arranjo urbanístico da via Santo António/Bonjardim, assim como sobre a devoluta “Casa do Calçada”, no largo de Santo António, que corre o risco de ruir.”

As circunstâncias analisadas permitiram ainda aos mesmos concluir que o modelo de gestão das equipas de limpeza (cantoneiros) “não está a funcionar, que existe falta de articulação com os Presidentes da Junta, e que há outros pormenores que devem merecer atenção e que passam, por exemplo, pelas ajudas de custo aos funcionários.”

Em Moldes também alegam ter sido “evidente a letargia do poder socialista (incluindo, obviamente, o da Junta), com o definhar da freguesia em múltiplos campos. As últimas duas décadas evidenciam um território decadente, sem vias de comunicação condignas, sem equipamentos, sem infraestruturas e sem capacidade de gestão, de que é exemplo a simples requalificação da escola do Paço, que tarda em ser concluída, o que leva as poucas crianças de Moldes a terem aulas, há mais de três anos letivos, em contentores.”  Na mesma nota de imprensa enviada ao nosso jornal o PSD reafirma o seu “propósito de continuar a lutar no Executivo e na Assembleia Municipal, para que a Câmara cumpra com o quadro legal de transferências”, algo que afirmam ser de “elementar justiça”, uma vez que consideram “condenável que a edilidade continue a gerir a sua relação com os autarcas de freguesias de forma discricionária e discriminatória”.

Escola EB1 de Paços Moldes
sobre o autor
Ana Isabel Castro
Discurso Direto
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