Por: Pedro Cirne | Núcleo da Iniciativa Liberal de Arouca
Agora que chamei a sua atenção através de um título sensacionalista: Ouvi e participei, este domingo, na missa da minha paróquia, o que não o faço por hábito. Esta semana, o evangelho de Mateus 9, 9-13 chamou-me logo à atenção no seu início e passo a transcrever, para que a sua atenção redobre: <<Naquele Tempo, Jesus saiu dali e, no caminho, viu um cobrador de impostos, chamado Mateus, sentado no lugar onde os impostos eram pagos. Jesus lhe disse: — Venha comigo. Mateus se levantou e foi com ele. Mais tarde, enquanto Jesus estava jantando na casa de Mateus, muitos cobradores de impostos e outras pessoas de má fama chegaram e sentaram-se à mesa com Jesus e os seus discípulos.>>
No tempo em que estamos, mais de 2000 anos depois deste episódio, Portugal tem neste ano de 2023 mais de 4300 taxas e impostos. O estado português com o alto patrocínio do atual governo socialista é de momento o maior pecador que temos e não se vislumbra um novo Messias que passe por ali e leve os Mateus de hoje a jantar. É imoral a quantidade de impostos e taxas que o comum português tem de pagar quer seja para se alimentar, para se deslocar e imagine-se só, para trabalhar. Sim, porque para trabalhar precisamos de pagar impostos. Este mesmo comum português é o que vê, todos os dias, o dinheiro da coleta dos Mateus de hoje a não se materializar em melhor justiça, melhor saúde, melhores serviços. O pecado já não mora ao lado, mora e está mesmo aqui, no meio de nós.
Seguindo esta análise ao evangelho <<Quero misericórdia e não sacrifício >> – disse Jesus, e realmente é o que todos nós, contribuintes, pediríamos: Misericórdia. Misericórdia de um sistema de mais de quatro mil e trezentas taxas e impostos e sacrifícios a que estamos sujeitos e que nos tornam nos novos cordeiros de oferenda aos deuses socialistas. Basta recordar-nos do “Habituem-se” e do “pão” repartido por entre os novos pobres em forma de IVAUCHER, talões de combustível ou ainda de adiantamentos de reformas que no fim são poupanças de estado. A cultura socialista de evangelização do povo continua e continuará à custa do sacrifício da coleta.
Resta-nos pedir misericórdia e um novo Messias que venha evangelizar estes atuais cobradores de impostos pois de governança estamos a ver muito pouco. Um novo Messias que reduza o número de taxas e impostos, um novo Messias que reforme efetivamente um sistema de coleta que é obsoleto e injusto, que tranca o desenvolvimento económico do nosso país e dos nossos concelhos numa gaveta. Que não sejam precisos mais dois mil anos.
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